sexta-feira, 21 de julho de 2017

REUNIÃO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO: MAIS MERCADO - PELA UFRB

Foto: André Luiz (AL Notícias)


Na última quarta feira (19/07/2017) foi apresentado ao município de Ichu pelas representantes da UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, a profª Larissa e Eumile, o Projeto: Mais Mercado. Na oportunidade foi assinado pelo Prefeito, o termo de adesão ao referido Projeto, que além de não custar nada ao município, ainda nos trará grandes benefícios no sentido de fortalecimento à nossa Agricultura Familiar, a qual deve estar inserida à alimentação escolar na proporção mínima de 30% dos recursos repassados pelo FNDE para esta finalidade, conforme a Lei nº 11.947 de 16 de junho de 2009 , a qual encontra-se regulamentada pela Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013
 Devido ao desafio quem tem sido o cumprimento a legislação, A Secretaria especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (SEAD) e o FNDE firmaram parceria, através da qual ações estão sendo desenvolvidas.  Assim foi firmado o Termo de Execução Descentralizada (TED) com a UFRB para apoiar o Projeto Mais Mercado.
O Projeto, cujo objetivo é ampliar a aquisição dos produtos dos agricultores familiares e de suas organizações pelo PNAE, beneficiando os municípios dos Territórios do Recôncavo, Portal do Sertão e Sisal, prestarão as seguintes atividades:
  • Levantamento, sistematização e análise de um conjunto de ações relacionadas à aquisição de produtos dos agricultores familiares e suas organizações, infraestrutura das unidades escolares, composição dos cardápios, gestão do programa e outras ações de incentivo a uma alimentação saudável no PNAE.
  • Levantamento, sistematização e análise da oferta dos produtos das organizações econômicas da agricultura familiar (OEAF) e a demanda no município e em seu entorno.
  • Análise da convergência entre a oferta das OEAF e a demanda do PNAE para construção de um Plano de Ação visando alcançar o mínimo de 30% da produção familiar na aquisição de alimentação escolar no município.
  • Acompanhamento e monitoramento da implementação do Plano de Ação junto as OEAF, responsáveis técnicos de Nutrição, executores das chamadas públicas e outros.
  • Capacitação dos gestores da nutrição, da educação, das OEAF, conselheiros de alimentação escolar, gestores da agricultura e demais atores envolvidos com o processo relacionado compra dos produtos da agricultura familiar pelo PNAE.
Participaram da reunião o Prefeito Carlos Santiago, a Secretária de Agricultura Débora Mascarenhas, a Nutricionista Calila Santiago, o Secretário de Educação Carlos Herivelton, a Diretora de Educação Samira Fontes, Presidente do Conselho do AE Luiz Gonzaga e demais técnicos e coordenadores da secretaria.

Secretaria de Agricultura firma parceria com a Polícia Rodoviária para recolhimento de animais em vias públicas

Foto: Arquivo Al Notícias
 A Prefeitura Municipal de Ichu através da Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos que agora está à cargo de Débora Mascarenhas firmou parceria com a Polícia Rodoviária visando o recolhimento de animais nas vias públicas. Conforme informações, essa parceria poderá se tornar permanente, e que aconteça não só nas rodovias, mas também na cidade.

O número de animais nas rodovias que cortam o município de Ichu é alto e vários acidentes gravíssimos já aconteceram deixando pessoas feridas, bem com ceifado diversas vidas.
Essa iniciativa da Secretaria de Agricultura chega para atender ao clamor de motoristas, motociclistas e a todos que acabam se arriscando ao transitarem nessas vias. Destacando que o recolhimento já tem data prevista para acontecer, porém não foi divulgada.


Matéria extraída do site AL Notícias

terça-feira, 18 de julho de 2017

Plantio de melancia com mandioca incrementa em 65% renda do pequeno produtor

Foto: Clarice Rocha
Plantar melancia consorciada à mandioca garante segurança financeira ao pequeno produtor, com incremento de 65% na renda. É o que mostram resultados de uma pesquisa realizada pela Embrapa Roraima em Boa Vista, entre 2013 e 2016. No experimento, a colheita da melancia foi feita a partir de 60 dias da semeadura, se estendendo por mais dez dias, com produtividade média dentro do esperado: 38.615 quilos por hectare de frutos. Já a colheita da macaxeira se deu próxima aos 300 dias, com uma produtividade média de 20 mil quilos por hectare (média de oito quilos por planta). Nos três anos da pesquisa, o sistema consorciado obteve uma receita líquida de R$ 16.264,50 por hectare, e a mandioca foi responsável por R$ 6.430,00 dessa renda.
A pesquisa mostrou que o consórcio da melancia com a mandioca, além de diversificar a produção, melhora o uso da terra pela agricultura familiar, já que a raiz acaba se beneficiando da adubação e da irrigação que já está sendo feita para a cultura do fruto, o qual não sofre nenhuma interferência negativa no seu desenvolvimento por causa do consórcio.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Roberto Dantas, que conduziu os experimentos em Roraima, a integração entre as culturas traz segurança ao pequeno produtor e diminui o risco de perdas. Isso porque a exploração da melancia ocorre principalmente durante a época de estiagem, que no Brasil se estende de setembro a abril. “Nesse período, há um favorecimento ao aumento das pragas dessa cultura, com elevação das perdas”, explica.
“O ciclo da melancia varia de dois a três meses; assim, durante o período que não houver produção de frutos, o agricultor terá renda extra com o cultivo da macaxeira, que apresenta ciclo mais longo, de 12 a 24 meses”, complementa Dantas.
Os trabalhos foram conduzidos no Campo Experimental Água Boa, em Boa Vista (RR). Testaram-se diferentes arranjos espaciais e épocas de plantio da cultivar de mandioca Aciolina em relação à semeadura da melancia, cultivar Crimssom Sweet.
A cultura da macaxeira foi disposta entre as plantas da melancia, mantendo espaçamento de quatro metros entre linhas por um metro entre covas de macaxeira, com semeadura de ambas as lavouras na mesma data.

Produtor satisfeito

Após observar os resultados alcançados na área experimental da Embrapa, o produtor Elton da Silva Dias, de Boa Vista (RR), iniciou, em 2016, o primeiro plantio de melancia consorciada à mandioca. Com 20 hectares cultivados, o agricultor está satisfeito com os números alcançados.
“Não constatamos interferência na produtividade da melancia. Quanto à macaxeira, vamos iniciar a colheita em breve, mas fizemos uma avaliação da produção, em que coletamos e pesamos diversas plantas; isso nos permitiu estimar com segurança uma produtividade acima de 25 toneladas por hectare”, conta Dias.
Outras vantagens do consórcio destacadas pelo produtor foram o sombreamento para o fruto da melancia, a quebra do ciclo de pragas e, principalmente, a segurança financeira, com a garantia de uma segunda receita através da macaxeira. “Posso dizer que acabo tendo um seguro contra eventuais danos que possam ocorrer com a melancia, cultura considerada de alto risco levando em conta as chuvas e incidências de pragas e doenças, principalmente as viroses, que chegam a causar grandes prejuízos.”

Nota 

A cultura da melancia desperta interesse de produtores pela facilidade de adaptação ao clima brasileiro, boa aceitação dos frutos no mercado e rápido retorno econômico. Pertencente à família do melão, abóbora e maxixe, a melancia se adapta melhor ao clima quente e seco. O retorno financeiro vem em pouco tempo, já que a colheita do fruto ocorre entre 60 e 75 dias após o plantio.
O IBGE registrou, em 2012, 28 estados brasileiros produtores de melancia, sendo os principais Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e São Paulo. As principais cultivares utilizadas no mercado nacional são Crimson Sweet, Top Gun, Santa Amélia e Verena.
Já a mandioca é cultivada em todas as regiões do Brasil, tendo como maiores produtores os estados do Pará, Paraná e Bahia, conforme dados de 2014 do IBGE. Seu cultivo desempenha um papel importante tanto como fonte de alimento como geradora de emprego e renda, principalmente nas regiões Nordeste e Norte.
A mandioca pode ser classificada como de mesa (mansa) e de indústria (brava). A primeira, conhecida também como aipim e macaxeira, é utilizada para consumo fresco humano e animal; já a mandioca de indústria é indicada para a produção de farinha e fécula.

Fonte: Embrapa Roraima

ENTREGA DE BOLETOS - GARANTIA SAFRA 2017/2018

Estão disponíveis na Secretaria de Agricultura de Ichu, os BOLETOS do Garantia-Safra 2017/2018. A entrega será feita por comunidade, co...